sábado, 27 de abril de 2013

AMD Catalyst 13.4 WHQL e Catalyst 13.5 beta 2


Quem melhorou e quem piorou?

Normalmente após cada novo driver da AMD algumas melhorias são implementadas. Recentemente a nVidia lançou sua nova versão para o seu driver e a AMD respondeu de prontidão.

Mas realmente tivemos melhorias?

Vou fazer um comparativo com o driver Catalyst 13.3 beta 2, um driver que buscou melhorar muito o desempenho tanto em frames por segundo quanto o "stuttering".

O hardware usado no teste:

CPU: AMD Phenom II 960T BE 3,2GHz
Placa-mãe: MSI 880GMA E35
Memória: 8GB DDR3 133MHz
HDD: 320GB SATA 2 para SO e 1TB SATA3 para aplicativos
GPU: XFX Radeon HD 6850

Resultados colhidos:


Benchmark   13.3 b2    13.4 WHQL    13.5 b2 
 Aliens vs. Predator 51.5 51.5 51.4
 Heaven 4.0 33.1 33.2 33.2
 Batman Arkhan City  64 61 63
 Bioshock Ininite 51.49 51.62 51.87
 Tomb Raider 2013 37.1 36.9 37.2 

Em uma primeira vista podemos achar que o Catalyst 13.3 beta 2 foi o melhor no teste, mas não é bem assim. O Catalyst 13.4 WHQL pode até ter falhado em mostrar grandes melhorias, mas o 13.5 beta 2 mostrou muito mais suavidade na execução dos jogos, minimizando os efeitos do stuttering.

O stuttering aflige quando os frames são impressos de forma inconsistente, esse é um grande problema dos drivers da AMD, onde a nVidia já conseguiu superar em mais de 80% esse problema.

Então, de repente, aquele frame leva muito mais tempo para ser produzido do que outro, da mesma forma que um frame seguinte é exibido de forma bem mais rápida. Isso ocorre nos cálculos da imagem e não na hora de exibir os gráficos do jogo.

Alguns benchmarks, como o encontrado em Aliens vs. Predator, permite que você investigue frame a frame cada imagem gerada para ver se está adequada.

O Catalyst 13.3 beta 2 deu um grande passo nessa direção, mas o 13.5 beta 2 foi mais além.

Normalmente os drivers WHQL prezam pela estabilidade e segurança, por isso costumam serem mais lentos que os drivers beta.

Se não for problema, recomendo que você faça o donwload do 13.5 beta 2 de uma vez.

Local indicado para download dos drivers: site do Guru3D.



domingo, 13 de janeiro de 2013

Pode o tablet ameaçar aos consoles e PC?

Quem aqui não ouviu a frase: "Os PCs vão morrer" ou "os consoles vão morrer"?

Esse assunto eu já debati muito, descrevi linhas e mais linhas de argumentos, tanto tendendo para um lado quando para outro.

A minha conclusão: NÃO!

Mas não se engane, a tecnologia sofrerá uma conversão, uma adaptação que a levará a novos rumos. Tudo se adequará.

O mercado de hardware fechado (leia-se: consoles) é enormemente lucrativo para as empresas que o compõem. Mas como eles faturam se vendem seu console a preço subsidiado, tendo perdas ao invés de lucro para cada aparelho vendido?

Eles ganham para permitir que empresas como Activision e EA vendam os seus jogos para os seus consoles. Essa fatia que eles arrecadam chamando de royalties vai de 15 a 25% do negócio. Ou seja, para cada Call of Duty Black Ops II que é vendido, uma empresa pode levar até  US$ 12,00 por unidade. Se você somar que nós já temos 12.561.893 unidades vendidas para o Xbox 360, por exemplo, então temos que a Microsoft já ganhou US$ 150.742.716,00 nessa brincadeira! E não se engane que a Activision levou algum prejuízo, pois só eles faturaram US$ 602.970.864,00 no console da Microsoft (e ainda temos que contar PS3,WiiU, PC Windows, PSVita, iOS e Android).

Numa plataforma aberta como o PC onde a Activision pode vender o seu software sem pagar esses royalties as fabricantes de consoles não faturam um dólar que seja.

Então é impraticável conceber que as empresas vão perder dinheiro abandonando suas plataformas para passar a usar o sistema mais aberto. Na verdade, outras empresas estão é querendo morder esse filão.

Quem joga/jogou num tablet (com pelo menos capacidade 3D, me ajudem aí) sabe que há um desconforto, que a tela sensível ao toque não auxilia tanto na jogabilidade, mas mesmo assim temos jogos com qualidade indiscutível, como Dead Trigger, Deadly Dungeon, HAWX, ShadowGun, Rayman Jungle RUN, Mass Effect e Dead Space. Alguns com versões para consoles e portáteis, outros exclusivos dos tablets.

Com um PSVita você pode hoje acessar internet normalmente, ver vídeos no Youtube, jogar, comunicar com amigos, com um tablet você pode fazer a mesma coisa, editar seus textos, fazer apresentações, usar para colar na prova e projetar casas usando um autocad! Lógico que você pode pensar: então o tablet é melhor? Não é bem assim, temos várias falhas que acompanham, por exemplo, o mercado Android: nem sempre aquele jogo que ali aparece como compatível vai executar no seu aparelho.

A convergência em que acredito é que o WiiU mostrou o primeiro passo, usando um sistema similar a um tablet para poder interagir com os jogos. Microsoft também veio com o seu Smartglass (que ainda não mostrou serventia real) e é bem provável que cada vez mais tenhamos uma integração dos mundos. Cada um pegando aquilo que é melhor.

Os consoles vão se aproximar mais das funções de um PC e de um tablet, enquanto que o PC busca a facilidade de um console (como temos o anúncio do SteamBox da Valve).

Nenhum deles morrerá, mas amadurecerão para agregar funções que antes era só de outro.

A própria Microsoft também começou esse processo, onde fez seu Windows 8 funcionando como se você estivesse manipulando um tablet.

Então, se alguém disser: 'consoles vão morrer', ria. Pois as chances são minúsculas, ainda mais com tanta gente querendo entrar. E se alguém disse 'os PCs vão morrer', ria mais ainda. Vão se aperfeiçoar, melhorar e expandir.

        

Retornando as atividades


Vida de estudante não é fácil

Como consta ali no 'Quem sou eu', vocês sabem que eu sou estudante de Engenharia Civil e Ambiental, tive que dar uma pausa em 2012 no blog pois a coisa chegou num nível que estava difícil conciliar tudo, mas agora vou retonar às atividades, ainda mais que tenho vários pontos a chamar a atenção, vários artigos e não posso deixar de postar as minha opiniões.

Bom, mãos à obra.

domingo, 4 de dezembro de 2011

A revolução do mercado digital no Brasil

O Brasil cada vez mais avançando

Você já deve conhecer os serviços do PontoFrio Digital, Casas Bahia Digital, Steam e o recente Nuuvem. Agora temos outra opção também interessante, que é o Xogo.

A introdução desses serviços digitais caracterizam que os empresários estão confiantes no mercado nacional, um mercado manchado pelo rótulo de consumidor de produtos piratas. Porém é notório a importância que o Brasil exerce no mundo à fora, tanto que as três empresas fabricantes de consoles estão presentes, após um tenebroso inverno.

Independente se são concorrentes entre si (o que é bom para o nós), as empresas que vendem jogos no formato digital estão aí para nos garantir a diversão o mais rápido possível com preços cada vez mais interessantes.

O serviço do Xogo dispõe de jogos de diversas produtoras, como:


Activision
Bethesda
Capcom
Electronic Arts
Namco Bandai
Rockstar
Sega
Square Enix - Eidos
THQ
Ubisoft

Realizei algumas compras e tudo ocorreu bem, podendo inclusive pagar com cartão de crédito parcelando em até 12 vezes!

Ao precisar do atendimento ao cliente, eu fui rapidamente atendido. O que ajuda muito na confiança com a empresa, algo que lembra o ótimo atendimento da Electronic Arts.

Nosso objetivo não é o de criar qualquer atrito, porém como a PontoFrio e as Casas Bahia tratam o serviço digital como apenas "mais um" do seu portifólio, vamos fazer uma analogia superficial entre Nuuvem e Xogo, os dois serviços que realmente levam a sério o mercado de jogos digitais:

Interface:
  • Nuuvem: mais séria, dá ao site uma aparência profissional ao nível dos sites de vendas digitais internacionais, as principais funções estão na página principal;
  • Xogo: bem menos elegante, porém mantém as principais funções à mão, o que o torna bem mais otimizado, inclusive mantendo-o atualizado.
Jogos:
  • Nuuvem: possui uma grande gama de softhouses participantes, porém ainda poucos jogos disponíveis;
  • Xogo: menos softhouses disponíveis e muito mais jogos à sua disposição.
Forma de Pagamento:
  • Nuuvem: usa o serviço do Pagseguro do UOL, confiável. Às vezes é lento na autorização do pagamento;
  • Xogo: usa o serviço do Pagamento Digital do BuscaPé, também confiável. Às vezes é lento na autorização do pagamento.
Download dos Jogos:
  • Nuuvem: usa gerenciador de download próprio; permite que se faça backup da maioria dos jogos baixados; problemas de que alguns downloads não permitem que você pare e depois continue; problemas com downloads que podem ser forçados a começar tudo novamente, mesmo após completado; por ser serviço próprio, entrega alguns jogos preparados para o mercado brasileiro (com adaptação para a língua nacional);
  • Xogo: libera link para download onde você pode usar o seu gerenciador de downloads preferido; por fornecer os links, você não tem problemas de parar e continuar o download; não há risco de ter que recomeçar o download do início mesmo após a conclusão; por ser um serviço em união com outro internacional, os jogos não estão adaptados para o mercado nacional, então só há suporte a língua nacional se o jogo já o tiver no exterior.
Preços:
  • Nuuvem: preços altamente competitivos, os jogos da SEGA são um destaque à parte;
  • Xogo: também possui preços competitivos, os jogos da EA são mais interessantes comprar aqui do que no próprio serviço Origin da Softhouse.
Promoções:
  • Nuuvem: sempre tem alguma promoção, algumas derrubam os preços de forma agressiva;
  • Xogo: possui um catálogo em promoção muito maior, alguns preços são menores do que hambúrguer.

Quem é melhor? Nenhum dos dois! Ambos possuem características diferentes, com suas próprias qualidades e pedras no caminho a serem dribladas. Então podemos considerar que AMBOS são excelentes opções, não devendo nada aos serviços internacionais!

São exemplos de iniciativa, coragem empreendedora e confiança no mercado nacional.

Dou meus parabéns ao site Xogo que acrescentou mais opções para que nós, amantes de jogos em PC, possamos ter de onde comprar a nossa diversão.

Pena que também não tem em seu cardápio os jogos da Codemasters que até hoje não chegou em nenhum, mas esperamos que o serviço continue a crescer.

O que eu posso dizer é que iniciativas louváveis como essa me fazem cada vez mais ser feliz e confiante com a maturidade do Brasil. Parabéns, Xogo.