segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Battlefield 3 - Uma análise de sua tecnologia

Sinta a guerra.

Os bastidores do projeto: Battlefield 3

O mundo entrou em compasso de espera pelo lançamento do Battlefield 3. Em um ambiente onde outro jogo dominou por muito tempo (Call of Duty), finalmente uma empresa arriscou milhões de dólares para por outro no mercado. Mas até que ponto isso realmente justificou e em que nos beneficiou?

Antes de mais nada vamos voltar um pouco no passado e vamos comentar de Battlefield: Bad Company 2. Um jogo que quase ficou legado aos consoles teve o seu lançamento no PC, porém agradou muito mostrando à DICE e à EA uma oportunidade antes não imaginada: dar um salto para a franquia de coadjuvante para principal.

Battlefield: Bad Company 2 extraiu o máximo que os PCs podiam mostrar na época do seu lançamento dada o nível tecnológico existente. O resultado foi brilhante, não só pelos gráficos refinados, mas pelo motor gráfico Frostbite da DICE.

Além de usar algumas instruções compatíveis com o DirectX 11, a engine trazia destruição de construções.

Isso é novidade? Não. Uma outra parceira da EA já havia mostrado o potencial disso em um jogo chamado Black. Esse pontapé inicial foi dado pela Criterion e aperfeiçoado pela DICE.

Mas o que fez Battlefield: Bad Company 2 único e adorado pelos seus fãs é o modo multiplayer. Onde você trabalha em equipe, se envolve verdadeiramente num time, e a sua evolução é mais interessante.

Battlefield 1942 e Battlefield 2 são jogos que nasceram para atender às expectativas dos jogadores de PC e com Battlefield 3 não seria diferente.

Aqui a DICE definiu a ideia de "desenvolver para o equipamento de melhor qualidade e, então, adaptar para os de menor". Essa é uma referência ao poder técnico que os PCs tem em superioridade aos consoles, óbvio. Mas explicando: a DICE iria retirar o máximo de poder que o hardware dos computadores de hoje podem dar e fazer o que for possível para que os consoles atuais tenham uma experiência de jogabilidade similar.

Ela conseguiu? Sim, com louvor.

Enquanto isso, outro grande programador, Jhon Carmack disse justamente o contrário: "você pode desenvolver um jogo para PC e perder muito portando para os consoles ou criar o jogo tendo os consoles como foco e então aproveitar o PC para melhorar a resolução e texturas. Nós escolhemos a última opção".

Quem acertou? A DICE que desenvolveu o jogo baseando-se no hardware melhor ou a id que desenvolveu RAGE pensando nos consoles?

A resposta é fácil: DICE!

RAGE falhou em todos os aspectos: gráficos inferiores, texturas de baixa qualidade, bugs, tearing, stuttering, pop-in e vários outros defeitos provocados, principalmente, por uma adaptção pobre feita da versão dos consoles.

Já Battlefield 3 foi trabalhado para levar o máximo de itens dos PCs para os consoles, mostrando que é uma obra de arte, independente do hardware executado.

Características técnicas de Battlefield 3 e Frostbite 2

Dentre as características que podemos destacar está no uso do FXAA, um sistema de Anti-aliasing desenvolvido pela nVidia que tem menor impacto na imagem (não suaviza tanto quanto o MLAA), mas também degrada menos a performance do jogo.

Outro ponto foi o bem-vindo uso da física HAVOK para os vários efeitos.

Por fim, a tecnologia do motor gráfico Frostbite 2 criou um ambiente riquíssimo em detalhes e mesmo assim obteve um desempenho satisfatório, mesmo em equipamentos modestos para os dias de hoje.

Seria Battlefield 3 a prova que o PhysX da nVidia é uma farsa?

Vejam, esse seria o ponto mais controverso desse artigo-análise.

A engine Frostbite 2 não seria nada se não houvesse uma física capaz de calcular tudo o que ela demanda em matéria de destruição e objetos da tela. A solução encontrada foi o uso da física HAVOK, da Intel.

O que tivemos foi a demonstração que sem a exigência de um hardware dedicado mesmo assim você pode ter todos os tipos possíveis de efeitos. Estamos falando de tecido que balança com o vento, faíscas, folhas voando, fumaça volumétrica, objetos em movimento e cenários destrutíveis.

A melhor parte é que tudo isso sendo executado da mesma forma tanto em GPUs nVidia quanto em AMD. Bem diferente do PhysX que se você não tiver um hardware nVidia, o jogo mostrará somente mais do mesmo.

Quer a prova disso? Então veja esse vídeo em HD que mostra todo o poder da união Frostbite 2 com a HAVOK:


http://www.youtube.com/watch?v=-6H2F37ikQk

Você viu ali o jogo rodando num equipamento com a seguinte configuração:

Processador: Intel Dual Core E5700 3GHz
Placa-mãe: Asus P5G41T-M LX2/BR
Memória: 2GBx2 (4 GB) DDR3 1333MHz
Armazenamento: 1 HDD 320GB (SO) e 1 HDD 1TB (Jogos)
GPU: XFX Radeon HD 6850 1GB GDDR5
Monitor: LG 19" 16:10 resolução 1440x900

Ou seja, comprovadamente um equipamento considerado mediano nos dias de hoje.

Mesmo assim deu conta de executar todos os efeitos com maestria e qualidade. O jogo foi executado com configuração HIGH automaticamente.

Executando benchmark pelo FRAPS 3.4.7, o jogo apresentou o seguinte resultado em 60 segundos de teste na fase Operation Swordbreaker:

  • Frames mínimo: 13
  • Frames máximo: 64
  • Frames médio: 41
Então também cai por terra que o mesmo exige equipamento topo de linha para rodar bem em um computador, afinal de contas os consoles tem resolução HD (1280x702 pixels) e configuração similar a LOW do PC (o que ainda garante bons resultados).

Isso mostra que mesmo em HIGH o jogo obteve fotogramas acima dos 30 quadros por segundo no PC com capacidade técnica mediana.

Por isso torcemos para que o Mirro's Edge 2, da DICE, que pode ser lançado ano que vem não use a API de física PhysX da nVidia como o primeiro.

Alguém sabe me justificar o motivo pelo qual para ver efeitos do tipo, mas em menor quantidade do que Battlefield 3 mostrou, eu serei obrigado a ter uma GPU high-end ou uma segunda GPU dedicada da nVidia? Pois então, não achamos até agora nada que não demonstre que o PhysX não seja mais do que uma API cuja finalidade é alavancar vendas de produtos da nVidia.

Review do jogo

Agora vamos ao normal, os detalhes do jogo começando pelo modo campanha.

Primeiramente quero deixar bem claro que são hipócritas todos aqueles que dizem que a parte do interrogatório foi copiado de Call of Duty Black Ops! A EA tem outro jogo que tem um interrogatório como pano de fundo e é muito antes desse jogo. O seu nome é Black e foi feito pela Criterion, que colaborou em Battlefield 3.

Na verdade a campanha e a essência de Battlefield 3 lembra muito Black. Podemos dizer que o jogo é um "sucessor espiritual".

Graficamente o jogo está incrível, mesmo com os bugs de personagens que somem, alguns poucos stutterings e pop-ins que não chegam a incomodar.

O som é algo perfeito. Podemos dar a coroa de majestade para Battlefield 3 pelo excelente trabalho de som 5.1 cujo áudio baseado em armas verdadeiras foram usadas.

A jogabilidade já sofre um pouco com alguns bugs, como o mensionado "personagens que somem". Eu mesmo sofri com isso, pois cheguei em um ponto onde dependia dos outros integrantes da minha equipe, mas eles nunca apareciam. O jogo não prosseguia e nem me permitia voltar.

A diversão no modo campanha é muito boa. Não consigo concordar com quem critica esse modo. Afinal de contas, tem início, meio e fim. Não se perde e contem cenas de grande impacto visual e emocional.

No modo multiplayer o jogo mostra toda o seu poder. Com partidas de até 64 jogadores e mapas que se ajustam perfeitamente para 24, 32, 40, 50 ou 64 jogadores.

Alguns podem dizer que 24 jogadores para os consoles é pouco, mas eu joguei alguns mapas nessa quantidade e posso dizer que o ajuste foi muito bem feito, garantindo até mais diversão do que os 64 jogadores.

Resumindo, um dos melhores jogos dessa geração, em matéria de gráficos podemos dizer que é o melhor.

Veja várias capturas retiradas do jogo rodando no PC acima descrito:






















Só clicar nas fotos para ampliar.

Mas aí vem a pergunta: a DICE cumpriu tudo aquilo que ela prometeu naqueles vídeos antes do lançamento? SIM. Completamente.

Avaliação do Jogo

Gráficos: 10
Som: 10
Jogabilidade: 9
Diversão: 9
História: 8

Nota Final: 9.5

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Promoção "Desabafe com estilo"

Essa é uma promoção é voltada aos nossos amigos que estão nos ajudando nessa caminhada.

Vamos ver como é a promoção:

Crie quatro frases criticando os seguintes consoles para jogos: PC, Microsoft Xbox 360, Sony Playstation 3 e Nintendo Wii. O PC será considerado um console para jogos.

Não serve criar uma só frase, você tem que criar uma para cada sistema e enviar o pacote para nós.

Só pode ser um conjunto por e-mail, não é permitido mais de um conjunto.


Será dada uma nota de 1 (a menos criativa) até 5 (a mais criativa) para cada frase. Então será somada as notas dadas às quatro frases, fornecendo a sua pontuação final.

Envie as quatro frases para vitrinetecno2@hotmail.com. Se possível (não obrigatório) coloque a TAG [PROMO2] no assunto do e-mail, para que ele possa ser rapidamente separado.

O melhor conjunto de frases, avaliada pela criatividade, será premiada com o jogo LEAD AND GOLD: GANGS OF THE WILD WEST para ser ativado no Steam!

É uma promoção relâmpago, então só serão aceitas as frases enviadas até o dia 29 de outubro (sábado agora), até às 12 horas.

Cada frase só pode ter no máximo 140 caracteres. Se alguma frase ultrapassar esse limite será desclassificado.

As frases tem que ser redigidas em português do Brasil e ser inteligíveis.

Se houver empate na classificação o critério adotado para desempate será a data e hora do recebimento, quanto mais cedo enviar, mas chance terá de ser o escolhido.

Não serão aceitas frases postadas aqui no BLOG.

Você pode usar o e-mail acima para fazer perguntas, se nós tivermos tempo hábil, responderemos.

Lembre-se: o jogo é para PC e deve ser ativado no Steam. É da sua responsabilidade ter o Steam instalado. Se não souber fazer isso, francamente, vá para o canto se ajoelhar no milho. E o e-mail é: vitrinetecno2@hotmail.com.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

The Controller: Novo Reality Show para Gamers

Battlefield 3 vai virar tema para Reality Show que será transmitido via web no canal da Gamespot!




12 pessoas formadas por 6 equipes vão disputar o prêmio de US$ 50.000,00! Mas não será fácil, pois a equipe é formada por um jogador "profissional" de Battlefield e um... noob!
 
A competição vai se desenrolar da seguinte forma: as equipes vão passar por treinamento militar e depois por disputas no jogo, porém quando chegar nessa parte, quem terá o domínio do controle não será o jogador profissional, mas o noob.
 
Os episódios irão ao ar toda sexta-feira no canal oficial do Gamespot e é patrocinado pela AMD.
 
Faça a sua inscrição para assistir em: http://www.youtube.com/user/gamespot
 
Não deixe de conferir, parece ser muito promissor.

domingo, 16 de outubro de 2011

Geist Force pode sair esse ano para Dreamcast

Notícias, boatos e poucos detalhes fazem os SEGA Maníacos eufóricos

Geist Force foi um jogo projetado em 1999 para SEGA Dreamcast mas que nunca viu a luz do dia.


imagem



Baseando-se que a lei de patentes protege uma marca por apenas 10 anos se você não renová-la, o beta de Geist Force foi vendido por um funcionário da SEGA para a desconhecida Assemblerforum que sabe da paixão que ainda existe em torno do console branco!

Como foi (e é considerado até hoje) o console mais fácil de se programar, Geist Force está sendo finalizado para então ser lançado agora em 2011. Dentre os problemas estão a questão de quem gravará o GD-ROM (disco do Dreamcast com 1GB de capacidade máxima). Como o console já foi descontinuado, não há empresa especializada nisso, tornando, talvez, o processo muito dispendioso.

Porém, dada a ideia que haverá uma quantidade limitada do produto e que o preço vá seguir essa tendência, o preço de venda por justificar o investimento. Facilmente fãs da SEGA e do Dreamcast pagariam até US$ 100,00 num jogo novo para poderem exibir em suas coleções e encontros de colecionadores.

Provavelmente um dia após o lançamento já haverá as versões ISO do jogo para que os pirateiros possam testar, mas como o produto é voltado para um nicho específico do mercado é pouco provável que a pirataria vá atrapalhar nem que seja 1% das vendas.

Infelizmente é pouco provável que eu mesmo seja um dos sortudos que conseguirá uma cópia oficial do jogo, mas para quem conseguir deixo os meus parabéns.

No link um vídeo para que você tenha noção do jogo: SEGA Dreamcast: Geist Force video






Detalhe: o Dreamcast foi considerado como o campeão dos Shoot'em up!

sábado, 15 de outubro de 2011

Atualização da emulador de SEGA Saturn

O Artigo sobre emulação do SEGA Saturn foi ataulizado.

Não deixe de conferir:

http://vitrinetecno.blogspot.com/2010/06/emulador-de-sega-saturn.html

Mafia: um dos mais incríveis jogos de todos os tempos

Existe um termo que irrita muita gente: "o mundo se divide em antes e depois de...". Sim, é muito babado e às vezes mal usado, mas em alguns casos temos que dar o braço a torcer pois chega a ser verdade sim.

Sabemos que Steve Jobs mudou o mundo quando introduziu o Personal Computer nos lares quando o mercado era dominado exclusivamente de computadores voltados para empresas.

Mesmo assim o computador era difícil de usar até que um grupo de engenheiros da Xerox criou um aparelhinho que foi apelidado como... mouse!

Os jogos só faziam sucesso se fossem em 2D, pois gráficos 3D não eram tão divertidos assim, até que a Nintendo mostrou um mundo enorme, lindo e divertido em Mario 64.

Porém tudo era linear até que um jogo criou o termo Sandbox! O mundo estava às suas mãos, você poderia ir a onde quisesse, esse jogo era o Grand Theft Auto 3.

De GTA 3 tivemos muitas variantes, umas divertidíssimas e outras que foram muito mal feitas. Nessa se destaca um jogo que foi lançado pouco depois, criado pela equipe suíça Illusion Works, não podemos dizer que é uma variante de GTA 3 pois o pouco tempo que separa um jogo do outro nos leva a crer que estavam sendo desenvolvidos juntos. Se Mafia tivesse saído antes, ele seria o jogo revolucionário e não GTA 3.

Uma das características bem-vindas de Mafia foram os perfis dos jogadores separados e o save contínuo, onde a cada missão o jogo salva em slot separado! Perfeito.

História

A narrativa do jogo se passa na década de 30 do século passado, onde imperava a lei seca nos Estados Unidos. Um taxista chamado Tommy Angelo se vê no meio do fogo cruzado entre polícia e mafiosos do tráfego de bebidas, a família Salieri, onde chefe é Don Salieri.

Após salvar seus empregados, você é convidado a fazer "trabalhos" para a família em troca de dinheiro, fama e proteção.

Jogabilidade

Com uma física bem elaborada (até mesmo para a época) o jogo se passa entre missões a pé ou dirigindo. Lembra muito mais Driver do que GTA em sí.

Os controles são fáceis de se usar e envolve do uso de armas, assovios, correr, andar e outros.

As missões são bem diversificadas, possuindo até corridas em autódromo que podem fazer muitos fãs de jogos de corrida ficarem satisfeitos.

Som

Infelizmente o que faltou aqui foram opções de músicas da época, praticamente só temos instrumentais que pouco abrilhantam o jogo. Já com relação aos efeitos sonoros e às vozes tudo está perfeito.

Gráficos

É notadamente inferior a GTA 3, mesmo tendo saído depois, porém consegue manter a magia e o glamour daquela época.

Diversão

Aqui é incontestável. O jogo é muito divertido. Porém não ache que se resume a ser mal como em GTA. Você pode até ser um bandido, mas tem seus preceitos morais e o jogo cobra muito isso. Se você agredir pessoas inocentes será punido, se ultrapassar a velocidade máxima será punido, se der uma de louco também será punido. Algo mais próximo da realidade.

Se você considera que GTA é muito exagerado na sua forma de transgredir a lei, Mafia se torna uma escolha fácil. Em momento algum você será criticado por jogar um jogo onde o personagem principal é um bandido mas que tem que andar "na linha".

Detalhes para o momento picante entre Tommy e Maria.









Vou partir para avaliar o jogo, lembre-se que essa avaliação é feita pensando-se na época, não nos dias de hoje.

O jogo você pode comprar aqui: http://nuuvem.com.br/produto/138-mafia

AVALIAÇÃO DO JOGO


Gráficos: 8
Som: 7
Jogabilidade: 9
Diversão: 9
História: 9


Notal Final: 8.5

Esperando o DirectX 11.1

A Microsoft começou a liberar as especificações do próximo DirectX que será lançado junto ao Windows 8.

Notadamente podemos dizer que já faz parte do marketing da empresa incluir um novo DirectX em cada release de sistema operacional, como foi o DirectX 10 para o Windows Vista, DirectX 11 para o Windows 7 e agora o DirectX 11.1 para o Windows 8.

Mas por qual motivo lançar um "update" apenas para  o Windows 8 e não o DirectX 12? O motivo é que as GPUs atuais ainda não são capazes de processar de forma dinâmica e fácil a grande próxima versão: RAY TRACING.

Desse modo, restou à Microsoft apenas corrigir os problemas presentes na já excelente API DirectX 11 que a tornará melhor e mais rápida.

No momento a atualização da API permitirá que os possuidores de hardware DX11 possam aproveitar parte das inovações, porém existirá as exclusivas.

Dentre as novas features temos:


  • Otimização do código de renderização de tesselação, de modo que o grande atrativo do DX11 (a própria tesselação) fiquei mais rápida não degradando tanto o sistema;
  • Direct3D sofreu alterações para poder gerenciar o shader antes de ser aplicado, de forma que o programador poderá verificar se tudo está correto, dando a chance de corrigir antes da GPU enviar o vídeo para o monitor;
  • Compartilhamento de Direct3D: agora as funções suportam nativamente o compartilhamento de renderização;
  • Suporte a novas estruturas gráficas (DXGI 1.2);
  • Permite criar buffers maiores do que o atual sistema permite, gerando novos níveis de texturização;
  • Usar operações lógicas em um bloco de renderização: permite definir como o compilador agirá em casos específicos, como colisão ou passagem de luz, dando "vida" ao local, mas ainda não permite múltiplos blocos (provavelmente só será implementando por completo no DX12);
  • Processamento de vídeo com suporte a shader: permitirá que você tenha múltiplas visões de uma mesma área, inclusive com tamanhos diferentes;
  • Stereoscopic 3D: suporte padronizado para imagens 3D, será compatível com o que o Xbox 360 usa atualmente.


Dentre as novidades que provavelmente não serão suportadas pelas atuais placas de vídeo DirectX 11 da nVidia e AMD são:


  • Rastreamento de shader;
  • Stereoscopic 3D;
  • Shader 5.1.


O resto, PROVAVELMENTE, poderá ser reaproveitado pelo hardware atual (não confirmado).

Dentre os rumores que existem há um que diz que o processo de adaptação da AMD já está adiantado devido a proximidade do lançamento do novo console da Microsoft, e, sendo a AMD a fornecedora, ela já desenvolveu uma GPU intermediária entre DX11 e DX11.1 para ser usado no vindouro console.

Para os computadores a AMD pretende lançar GPUs que suportam DirectX 11.1 somente à partir da série Radeon HD 8xxx, pois a série Radeon HD 7xxx já está perto de ser lançada e trará apenas melhorias técnicas em hardware (como menor consumo e novo núcleo de processamento). Já a nVidia ainda não sabemos se dará ou não suporte à nova API, da mesma forma que levou quase 3 anos para lançar GPUs que   suportassem a API DirectX 10.1.

A nVidia sabe que as principais modificações do DirectX 11 para o DirectX 11.1 serão benéficas principalmente para a AMD, pois se tratando de renderização de tesselação as GPUs nVidia são melhores do que as GPUs AMD. Isso se deve ao fato que a nVidia projetou o seu hardware com mais processadores de tesselação do que a rival, não só isso, mas sabendo disso a nVidia aproveitou-se desse fato para que os jogos patrocinados por ela e que usem esse efeito tenham abundância de tesselação em pontos que não fazem o menor sentido.

Fato esse observado facilmente em dois jogos: Tom Clancy's H.A.W.X. 2 da Ubisoft e Crysis 2 da Crytek. Ambos jogos usam o efeito de tesselação em locais invisíveis para o jogador, degradando de forma excessiva quando na presença de hardware AMD.

Novamente o fato é que a AMD se propôs a criar o seu sistema baseando-se que a tesselação, que naturalmente diminui a performance do jogo, seria usada somente em áreas visíveis, já a nVidia criou o seu hardware (que chegou com atraso) para ter mais poder de fogo. Em Crysis 2 você pode até não ver, mas o mar é tesselado sobre TODA a cidade! Independente de onde você estiver, se ativar o wireframe, verá que no centro da cidade o mar estará lá, com vários polígonos em movimento.

Com a otimização da renderização de tesselação, ao contrário do que se pensa, é mais provável que quem ganhará mais será a AMD pois não se aumenta a quantidade de tesselação, mas a renderização passa a ser otimizada. Esses pontos invisíveis serão automaticamente diminuídos da carga de processamento, não dando ganho para quem já é melhor, mas ajudando a quem é menor. Atualmente os drivers AMD já fazem isso à força, ajustando a quantidade de multiplicadores de tesselação automaticamente tanto no H.A.W.X. 2 quanto em Crysis 2, por isso a performance foi aumentada. Agora a Microsoft quer que isso se torne padrão para evitar que recursos sejam usados inutilmente como nesses dois casos.

Logicamente que diminuindo a carga de trabalho para as GPUs nVidia, essas ganharão preciosos frames por segundo também, mas serão as GPUs AMD que aproveitarão melhor, pois se aproximará mais do mesmo poder de fogo que a sua rival.

O lançamento está previsto para 2012 juntamente com o Windows 8, nesse mesmo ano a Microsoft já terá apresentado o seu novo console ao mundo e a AMD já estará mostrando a sua nova linha de GPUs compatíveis com a API. Resta saber se a nVidia vai ou não entrar nesse mercado ainda no ano que vem ou está mobilizada para a API DirectX 12.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Nova loja online Nuuvem!

Todos nós estávamos à mercê das lojas digitais online internacionais e órfãos de soluções aqui no Brasil.


Recentemente a união da PontoFrio com as Casas Bahia trouxe uma novidade que foi a loja digital para jogos de computador. Você escolhe entre as mais diversas opções, paga no boleto, cartão ou débito em conta e então faz o download do seu jogo.

Porém não era uma "loja dedicada", deixando muito a desejar em vários aspectos. Mesmo assim podemos considerar como um progresso.

Agora, desde o dia 19 de agosto nós temos acesso à nossa loja digital online dedicada, contendo promoções, gerenciamento de download e outros detalhes que finalmente elevou o Brasil a um posto mais alto.

A loja nuuvem.com.br é bem similar ao que você já conhece da Xbox Live, Steam e Direct2Drive. Você acessa a loja pelo o seu navegador de internet, vê as opções de jogos, vai para uma página específica para o mesmo e então pode comprar. Tudo muito familiar, porém agora com o pagamento em moeda local, não sendo nem necessário que você tenha conta em banco! Sim, no Steam e em outras lojas internacionais você seria obrigado a ter cartão de crédito para poder desfrutar, mas agora você simplesmente poderá imprimir o seu boleto, ir a qualquer posto de arrecadação (banco, lotéricas, lojas conveniadas), pagar e receber o seu jogo.

Mas o serviço prestado é bom?

Sim, sou cliente do nuuvem.com.br, não tenho nenhuma filiação, não conheço os proprietários, então posso ser imparcial a respeito do serviço prestado por eles. Sempre que há uma dúvida e você recorre aos vários canais possíveis de contato com a loja, rapidamente eles respondem tentando auxiliar ao máximo.

Só para que se tenha uma ideia do sucesso do nuuvem.com.br no Brasil, a maior parte da divulgação é feita pelos próprios clientes! Principalmente no Twitter (@nuuvem) e Facebook (http://www.facebook.com/nuuvem).

Os preços são outro show à parte, são em sua grande maioria mais baixos do que os praticados em outras lojas digitais, como o Steam e Direct2Drive.

O funcionamento da loja é como outra qualquer:


  • Você escolhe o seu jogo;
  • Clica no botão Comprar;
  • Acessa o serviço da UOL, o Pagseguro (se não tiver uma conta, basta criar);
  • Após registrado o pagamento o jogo é adicionado à sua conta;
  • Basta seguir as instruções para download ou ativação no Steam.


No início nem tudo foram flores. Bugs na página, velocidade baixa de download, quase ofuscaram essa grande inciativa, mas sempre ouvindo os clientes e buscando melhorar, praticamente não há mais problema algum à vista.

Prós do nuuvem.com.br:


  • Preço baixo da maioria dos jogos;
  • Atendimento em nosso idioma;
  • Interface fácil de se usar;
  • Boa lista de jogos para esses seus dois primeiros meses de funcionamento;
  • Formas de pagamento diversas e fáceis;
  • Está dando suporte aos jogos nacionais.

Contras que ainda existem no nuuvem.com.br:


  • Não há um newsletter (ou se tem não funciona) para indicar qual a promoção do dia e quais os jogos novos;
  • Falta de indicação de um fator importante: DRM! É de conhecimento que alguns jogos da Ubisoft exigem conexão permanente com internet porém a indicação do DRM usado não é localizada na página, outrossim existem pessoas que possuem problemas com o SECUROM, DRM criado pela Sony, porém também não é especificado na página do jogo se o mesmo usa tal solução;
  • A janela PROMOÇÕES não é atualizada, bem como a janela LANÇAMENTOS! Note que às vezes o jogo que consta no quadro animado na parte superior e que está em promoção não aparece na parte dedicada a promoções abaixo, bem como aconteceram casos de jogos entrarem em venda no site, porém não eram listados no quadro de lançamentos;
  • Problema com serviços de terceiros, como o Pagseguro, que funciona muito bem, mas, no meu caso em particular, não conectou com o Banco do Brasil para fazer débito em conta;
  • Falta publicadoras de sucesso ainda, como CAPCOM, Codemasters, THQ, EA e outras.


Mas isso são detalhes pequenos que, acredito, serão ajustados à medida que o tempo passe.

Aproveite as promoções do Mega Outubro!

Parabéns à equipe do nuuvem.com.br!

De volta à ativa

Sei que fiquei bastante tempo fora! Quase um ano sem atualizar o blog, mas resolvi voltar e começar a falar de novo sobre tecnologia, jogos e curiosidades.

Abraços a todos, vamos ver o que temos por aí!